terça-feira, 2 de novembro de 2010

A Biologia confronta a evolução

A evolução pretende ser biologia, contudo nos trata como tolos porque não fornece documentação de sucessos experimentais. Vejamos se há uma centelha de evidência científica que sustente a evolução.

Muitos livros-texto de biologia mostram um aparato de vidro onde os precursores dos aminoácidos foram aquecidos e submetidos a faíscas elétricas por uma semana e, sem dúvida, apareceram pequenas quantidades de uns poucos aminoácidos. A implicação é que se processos impensáveis semelhantes continuassem a acontecer, então evoluiria a partir disto uma célula viva. Tal lógica é como dizer que automóveis evoluíram há muito tempo por meio de seiva látex, areia, minério de ferro, e carvão caindo em um vulcão. O minério de ferro e o carbono do carvão geram o aço, a areia fundida gera o vidro, e a seiva vulcanizada a borracha. Então depois de bilhões e bilhões de tentativas e erros, o texto deve dizer, evoluem espontaneamente melhores e melhores pistões, cilindros, motores inteiros com plugs elétricos e transmissões, eixos nas quatro rodas com pneus de borracha sob corpos de aço com janelas de vidro, limpadores de pára-brisa, faróis, e tanques cheios de gasolina. O texto deve dizer que a primeira célula e toda a vida evoluíram de um modo semelhante.

Os cientistas notam que tal história exagerada é uma fantasia de um tipo peculiar. Se alguém disser que comprou um carro novinho em folha na noite anterior e de manhã o encontrou enferrujado e decomposto em uma pilha de pó, então nós notaríamos que sua história descreveu corretamente a direção das leis da física, mas ferrugem e decomposição não ocorrem tão rapidamente. Do contrário, se ele disser que uma pilha de areia e minério de ferro evoluiu para um carro novinho em folha, então nós reconhecemos isso como uma fantasia invertida porque é o exato oposto do que acontece na realidade. Então, os aminoácidos e carros vulcânicos exemplificados não são meras fantasias, mas sim fantasias invertidas.


Não são histórias exageradas do tipo vaca-que-pula-até-a-lua, porque vacas podem pular uma cerca baixa. Elas são histórias exageradas do tipo a-grama-comeu-a-vaca, as invertidas, tipo de fantasia de cabeça-para-baixo.

Um modo pelo qual os cientistas rejeitam histórias exageradas é através da observação. Eles são persuadidos observando carros vindo das linhas de montagem em Detroit e notam que ninguém nunca viu um carro evoluindo espontaneamente, nem intencionalmente, saindo de um vulcão. Por essa razão os cientistas concluem inequivocamente que todos os carros foram criados por um projetista inteligente. Mas e a vida? A biologia é suficiente para explicar a vida ou deve ser suplementada pelos invertidos conceitos evolucionistas para descrever completamente o mundo biológico? Permita-nos procurar essa resposta examinando o ciclo de vida de um típico ser vivo.

1. SOBREVIVÊNCIA POR MEIO DAS RESERVAS GENÉTICAS
A borboleta monarca é um bom exemplo de biologia porque todas as observações podem ser comprovadas. Esse incólume ciclo de vida é seqüenciado a partir de um lote de ácido desoxirribonucléico (DNA) e pode ser observado em 60 dias. O ovo da borboleta monarca tem formato ovóide e cerca de um milímetro de comprimento. Em três dias se choca, e aparece uma lagarta que tece um casulo em torno de si mesma, do qual eclode uma borboleta em seguida. Ela tem a habilidade de voar, migrar, comer, acasalar, e procriar. Logo após a conclusão de suas funções reprodutivas tanto macho como fêmea desidratam e morrem.


2. RESERVA GENÉTICA SEQÜENCIAL ÚNICA
O ciclo de vida da borboleta monarca ensina que dentro do ovo aparentemente inerte estão todas as instruções genéticas para formar uma lagarta de dezesseis patas e uma borboleta de seis patas. Não houve manifestação física da lagarta quando ela era um ovo, como também não houve manifestação física da borboleta quando ela era uma lagarta. Houve uma morfologia manifestada, embora estivessem não-manifestadas nas reservas genéticas do organismo estruturas transicionais meticulosamente planejadas e morfologias diferentes. Observar tais transformações notáveis em 60 dias ensina uma importante lição sobre reservas genéticas. Essas transformações incrivelmente complexas, que nenhum engenheiro humano pode copiar, podem ser chamadas de reserva genética seqüencial. Elas ocorrem somente em ordens rigorosas para alcançar a maioridade e não ocorrem novamente. Todo organismo complexo as possui. Alguns não se transformam de dezesseis patas para seis patas, outros não se transformam de andarilhos a voadores, mas as transformações para a maturidade não são menos notáveis. Todo ser vivo pluricelular deve crescer e se desenvolver a partir de um ovo ou semente para uma configuração adulta e isso exige contínuas alterações estruturais e funcionais que são planejadas, organizadas, coordenadas, controladas e comandadas em nível molecular, além da compreensão humana. Nós não sabemos como o DNA faz isso, mas sabemos que tal mega-engenharia não poderia não ter sido feita irracionalmente como pretende a evolução. Há outros tipos de reservas genéticas.


3. RESERVA GENÉTICA CÍCLICA PRECISA E PONTUAL
No verão, a raposa do ártico possui pêlo cinza, e mimetiza com a tundra. Nesse momento já está contido em sua reserva genética o pêlo branco que ela vestirá no inverno. O pêlo branco da raposa no inverno se confunde com a neve, mas sua reserva genética ainda contém o pêlo cinza para o próximo verão. Semelhantemente, a ptármiga-da-rocha recebe de sua reserva genética a plumagem marrom-avermelhada sarapintada exibida no verão, depois, no outono, um cinza-amarronzado, e em seguida, branca no inverno. Árvores se cobrem de folhas e flores na primavera, de frutos no verão, que em seguida caem no outono. Pássaros aninham e erguem-se robustos na primavera e no verão, para migrar no outono. Essas periodicidades vêem da reserva genética cíclica do DNA dos organismos e ocorrem repetidamente em seu ciclo de vida com pontualidade e precisão. A raposa tem pêlo branco para a primeira nevasca, não última, e cinza para o primeiro descongelamento, não para uma semana ou um mês depois. E nunca cresce pêlo vermelho, verde, laranja ou azul por tentativa e erro como propõem forçosamente os processos aleatórios. Se essa reserva genética cíclica não funcionasse com precisão ou pontualidade, ela não sobreviveria sequer uma estação.


4. RESERVA GENÉTICA DE ESTÍMULO PRECISO E PONTUAL
Exercícios no calor estimulam a reserva genética a sintetizar proteínas resistentes ao calor, que permitem a atividade em um ambiente quente. Padrões de atividade estimulam novas proteínas para os filamentos contráteis de actina e miosina do músculo. A hipertrofia dos músculos esqueléticos e a bradicardia são estimulados pelo treinamento, e a atrofia dos músculos esqueléticos e a taquicardia pelo sono. Uma concentração aumentada de células vermelhas do sangue e de 2,3-difosfo-glicerídeo é estimulada por passagens rápidas em elevadas altitudes, e são perdidas pelo retorno ao nível do mar. Novas artérias coronárias co-laterais são sintetizadas em dois meses para suprir as artérias bloqueadas. Novas células ósseas são estimuladas por fraturas, e novas cicatrizes por escoriações, cortes e lágrimas. Esses são alguns dos inumeráveis exemplos da reserva genética do DNA manifestados pelos estímulos que são desenvolvidos dentro de cada forma de vida. Eles devem ser estimulados em uma questão de horas, não milhões de anos. Não podem ser incorporados pela evolução porque o organismo não pode testar o que é necessário até determinado evento, e ele não sobreviverá a menos que a necessidade seja satisfeita imediatamente. Uma evolução irracional não pode planejar, ou organizar, ou coordenar, ou comandar, ou controlar mutações, porque é irracional. O que é irracional é simples (ao extremo) e não pode compreender ou agir naquilo que é complexo ao extremo: vida e sobrevivência.


5. TODAS AS RESERVAS GENÉTICAS FUNCIONAM SIMULTANEAMENTE
Da concepção à morte, o DNA dos seres vivos disponibiliza, de acordo com a necessidade, todas as reservas genéticas e não há interferência entre elas. Por exemplo, os seres vivos devem estimular simultaneamente as proteínas necessárias para resistir ao calor e à altitude conforme se escala uma montanha ao meio-dia, assim como as proteínas necessárias para resistir o severo frio da noite. Sempre de antemão, as abundantes reservas genéticas podem manifestar a si mesmas em qualquer padrão apropriado e a qualquer momento. Elas fornecem para cada ser vivo os notáveis arranjos dos mecanismos morfológicos, funcionais, e comportamentais para encontrar pontualmente e precisamente as variabilidades de qualquer ambiente e sobreviver aos extremos. E acertam logo na primeira tentativa. Não o fazem por mágica ou repetição cega através de supostos milhões de anos, como a inversa superstição evolucionista nos faria acreditar. Se a raposa do ártico teve de evoluir seu pêlo branco para a primeira nevasca por acaso, ela não teria sobrevivido por um dia. Igual a qualquer forma de vida precisaria de versatilidade, precisão, e pontualidade de todas as suas reservas genéticas a partir da concepção ou nunca teria sobrevivido mesmo para ter nascido.


6. REAÇÕES, ADAPTAÇÕES, ACLIMATAÇÃO, E ACLIMATIZAÇÃO, SÃO EVOLUÇÃO OU PROJETO?
Se alguém fizer exercícios físicos, a velocidade de seu coração aumentará e isso é chamado de resposta. Se uma pessoa treinar por semanas com aquele mesmo exercício, então a velocidade dos batimentos cardíacos será menor que a resposta inicial. Essa desaceleração dos batimentos cardíacos para o mesmo exercício pode ser chamada de adaptação. Se tal resposta modificada é estimulada por fatores ambientais, então isso pode ser denominado aclimatação. Se for resposta a uma mudança ambiental, então pode ser chamada de aclimatização. Chamar quaisquer destas de evolução é um engano porque a resposta imediata é um atributo da configuração fisiológica para aquele momento proveniente do DNA. De um estoque de reservas genéticas despertadas no DNA, aquela configuração dinamicamente controla as novas necessidades e permanece em andamento. Aquelas reservas sintetizarão as novas e adequadas proteínas, quer o estímulo seja interior, como o exercício, quer seja exterior como o clima, ou alguma coisa do tipo no ambiente. Adequando as quatro respostas, os evolucionistas não apenas nos enganam, mas também complicam o que é na realidade muito simples. O projeto toma cuidado com qualquer coisa. A evolução não tem nada a fazer e é por isso que a biologia a tem eliminado.


7. ESPECIAÇÃO, MICRO E MACRO-EVOLUÇÃO ACONTECEM NA BIOLOGIA REAL?
Qualquer um pode observar notáveis variações na biologia. Todos os irmãos e irmãs são diferentes. Mesmo gêmeos idênticos têm diferentes impressões digitais e comportamentos. O Chihuahua não é uma espécie diferente. “Especiação” e “micro-evolução” são tentativas de adequar a imensa variabilidade da biologia. Todos os Chihuahuas são diferentes, mas nenhum jamais evoluirá para um gato ou raposa ou qualquer outro ser. Desse modo, “macro-evolução” como uma extensão da micro-evolução é uma fraudulenta distorção que nunca foi observada porque é uma fantasia invertida, como grama comendo vacas.


8. A VIDA DESCRITA CIENTÍFICAMENTE
Como todos podem observar, a Primeira Lei da Biologia é minor vita ex vita, vida surge somente de vida e sempre com menor vitalidade. A Biologia está sob a jurisdição das leis do universo, diz a propaganda evolucionista, não obstante. A Primeira Lei do Universo é natura semper scalas descendent, a natureza sempre decresce, isto é, degenera. Portanto, degeneração, nunca evolução, é a implacável, inescapável lei do universo. A verdadeira natureza do universo, e conseqüentemente da biologia, é a degeneração, o exato oposto da mascarada evolução intrometida nas escolas públicas e livros universitários de biologia como ciência.

A história de cada indivíduo em cada geração é a mesma para a população, mas em uma escala menor. O indivíduo é concebido com grande vitalidade, e progressivamente degenera-se aquela vitalidade até a morte. Assim como nenhum indivíduo pode viver para sempre, nenhuma população pode viver para sempre. Todos os seres vivos individualmente são fixos e mortais.

Dos poluentes ambientais que causam desordens genéticas, as populações perdem sua vitalidade até não conseguirem gerar descendentes viáveis. Esse é o advento da extinção. Contrariamente, a superstição evolucionista nos livros-texto de biologia é uma fantasia multi-invertida porque não somente ensina que a vida pode surgir como o carro vulcânico, mas que a vida e o carro podem aperfeiçoar a si mesmos para sempre como fictícias máquinas motoras eternas.


9. CONCLUSÃO
Como vemos, a biologia é a melhor explicação da vida. É a mais completa, mais observável, e a mais verificável com experimentos. Não há necessidade de empregar qualquer das desnecessárias, ilusórias, multi-invertidas, e inobserváveis complexidades da superstição evolutiva. A Biologia elimina completamente a Evolução.


Fonte:
REFERÊNCIA
Mastropaolo, Joseph. The Rise and Fall of Evolution, A Scientific Examination. 2003, pp. 115-123. Manuscrito em revisão.

O Dr. Joseph Mastropaolo é professor adjunto de Fisiologia do ICR. Este artigo foi publicado no boletim Acts & Facts do Institute for Creation Research, em sua edição de fevereiro de 2004, com o título "Biology Confronts Evolution".


Tradução do texto de Daniel Ruy Pereira.

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