sexta-feira, 29 de abril de 2011

Exposição de Darwin

Hoje fomos à exposição de Darwin com a nossa professora de biologia no jardim Botânico e na casa Andresen.
Foi espetacular, desde a biografia de Charles Darwin à biodiversidade e à sua importância, viajamos de sala em sala, de espaço em espaço e de puf em puf (não posso deixar de referir que os puff's que lá se encontravam para além de giros eram muito confortáveis).
O nosso guia fez-nos compreender Charles Darwin e toda a beleza do seu trabalho assim como nos fez ver o quão importante é preservar a biodiversidade, isto é, AS diferenças que entre cada ser existem tornando-nos como únicos.
Depois de viajarmos pela casa Andresen, naquela imensidão de branco deixando fluir os nossos pensamentos e imaginação, fomos até um espaço que apresentava uma leveza de criança, como sendo um laboratório lúdico, onde realizamos o tal jogo das pintarolas de forma a entendermos a biodiversidade e a selecão natural falada por Darwin.
A visita não ficou por aqui e dirigimo-nos então para as estufas onde pudemos observar pássaros que sofreram o processo de selecção artificial, isto é pássaros com "pantufas", pássaros com "golas" e pássaros que quase fazem o leque de pavão, um tatu, três suricatas (o suri, o cata e o terceiro do qual já não me recordo do nome), duas araras, etc.


Curiosos???
Vou dar então mais detalhes....

A mostra conta a épica viagem de Charles Darwin a bordo do HMS Beagle e as principais provas captadas pelo cientista britânico.
Estas provas levaram Darwin a escrever «A Origem das Espécies», obra onde apresenta, pela primeira vez, a Teoria da Evolução, base de toda a Biologia moderna.

Ao longo dos dois pisos da Casa Andresen, nós visitantes entramos numa longa viagem e começamos a compreender o mundo antes de Darwin, conhecer as transformações que o cientista provocou e perceber como surgiram as primeiras teorias com especial enfoque na volta ao mundo que protagonizou.


Nesse percurso, nós público podemos observar os mais emblemáticos exemplos de adaptação das espécies captadas pelo cientista e retiradas do famoso arquipélago das Galápagos, onde Darwin passou grande parte da viagem.

Patente até 17 de Julho, a exposição é composta por materiais vindos de várias instituições de relevo como o American Museum of Natural History, o Real Jardín Botánico de Madrid, o Musée de Histoire Naturelle de Paris ou o Museu Nacional de História Natural, que contribuem para um espólio que tem como foco central o acervo cedido pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Para dinamizar a exposição, a Universidade do Porto criou um programa educativo dirigido a todas as escolas do ensino básico e secundário onde a minha turma se inseriu e, paralelamente a esta iniciativa, decorrem semanalmente outras actividades, organizadas para um público de todas as idades, nas quais se incluem workshops, palestras, música, teatro e oficinas práticas.

Além de se ficar a conhecer esta colecção sobre a vida e obra de Charles Darwin, também há a oportunidade de passear pela renovada Casa Andresen, edifício histórico da cidade, onde durante vários anos funcionou o Departamento de Botânica da Faculdade de Ciências, e o Jardim Botânico.


Não deixem de ir...
É mágico!!!

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